quinta-feira, 12 de junho de 2008

O QUE FAZER NA HORA DO APERTO

Apesar de aparentemente destrutivo e ruim para a empresa, a crise pode ser necessária para a sobrevivência dela.

Confira o texto sobre o assunto do blog Profissão Atitude(www.profissaoatitude.blogspot.com), escrito por Abraham Shapiro.

Definitivamente é preciso que se saiba: não há vida sem crise. O dicionário define crise como “estado de súbito desequilíbrio, incerteza, vacilação ou declínio”.

Todo ser humano tem em si a tendência inicial de achar que a crise é uma perturbação dispensável e injusta. Muito poucos se permitem convencer de que ela é importante e necessária. Estes colhem os frutos verdadeiros e lucrativos.

Devemos ter em mente que há duas únicas alternativas que subsistem quando uma crise nos atinge: mudar a situação – o que nem sempre é possível – ou mudar o modo de pensar sobre ela - o que é perfeitamente possível e só depende de nós mesmos.

Em fases normais, quando tudo nos parece bem, colocamos para fora uma fração insignificante daquilo que verdadeiramente somos. Chegam as turbulências e salientam-se as reais qualidades humanas. E então, quanto melhor fundamentado estiver o indivíduo sobre princípios e valores, maior aprendizado e crescimento irá absorver. Este é o efeito edificante da crise.

É lamentável que as pessoas se perturbem e às vezes até se percam pensando equivocadamente que as crises são destrutivas ou um castigo. Há um provérbio que ensina: “Se somos lapidados ou moídos pelos problemas da vida depende apenas do material de que somos feitos!”

Tente imaginar a seguinte situação: você ouve o vozerio desesperado de um bebê chorando no interior de uma casa. Chega a pensar que a pobre criancinha está sendo maltratada. Ao aproximar-se, depara-se com a cena de um menino no colo da mãe. Ela tem na mão uma colher de remédio. O garoto detesta tomar algo amargo e ruim. Seu protesto é vigoroso. A mãe, por sua vez, só deseja a cura do filho e não se importa com seu desgosto momentâneo.

A julgar somente pelo que se ouve, dificilmente a realidade seria conhecida de fato. Examinando bem, a conclusão, agora, é totalmente diferente. O que antes parecia mal, tornou-se um bem tão logo conhecido por completo.

Toda crise tem exatamente este perfil. Superficialmente parece uma desgraça. Ao aprofundar-se em conhecê-la, descobre-se o bem que nela se escondia. Com isso, podemos afirmar: a crise existe para o bem.

As pessoas erram quando se auto-destroem, se depreciam ou se flagelam em meio às suas crises. Este é um momento que requer confiança. Se falta, a luta precisa concorrer pelo resgate dos mais altos índices de confiança e força. E então, ao invés do pior, começamos a conhecer os benefícios educativos da crise. À beira de um precipício, só há um modo de andar para frente: dando um passo atrás!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Desorganização também é crise!

Situações inesperadas são crises, e quando não há planejamento? Nós chamamos de pura negligência.


Bom, hoje (04/06) começou a 40a edição do FILO, e logo no primeiro dia de venda dos ingressos, as pessoas presentes ( que buscavam apenas um pouco de lazer e cultura) presenciaram uma falta de respeito e uma demonstração de imaturidade da organização, que apesar de quarentona, ainda comete erros primários.

Uma falha no sistema atrasou o início das vendas em 3 horas, mas tudo bem, falhas técnicas acontecem. O que não pode acontecer, é o descaso com foi tratado o incidente. Uma postura dierente poderia ter acalmado os ânimos. Poderia ter alguém ( identificado) da organização arrumando a fila,distribuindo senhas e explicando o motivo do atraso.Pois, ao contrário do que se pensa, esperar 1 dia inteiro para comprar um ingresso, não é aceitável!

Na semana passada, outra falta de organização, também foi presenciada por nossa equipe. O intercom sul( que ocorreu em Guarapuava - PR, entre os dias 29 e 31 de maio), também deu uma lição do que não fazer em eventos. Atraso, falta de informação, falta de indicações de localização, tudo que é básico, e que pode ser evitado com um pouco de planejamento aconteceu.

É uma pena! Mas por outro lado mostra que falta RP atuando!

Abaixo, algumas fotos do Intercom Sul








quarta-feira, 28 de maio de 2008

Para entender as crises

Esta semana vamos falar um pouquinho sobre alguns conceitos importantes para o gerenciamento de crises, aspecto explorado em nosso trabalho de conclusão de curso.

A Crise empresarial é definida como uma situação inesperada que foge ao controle dos administradores e cujo desdobramento vai prejudicar a atuação normal da empresa. De modo geral, as crises normalmente estão ligadas a produtos e serviços com problemas, conflitos com empregados, escândalos envolvendo altos executivos, processos legais de várias naturezas, atos de terrorismo contra a organização, catástrofes, panes sistêmicas e falhas humanas.

O fator que mais dificulta e abala a situação para os executivos quando uma crise se instala é que ela é um elemento surpresa, que pode levar à perda de controle. Por isso a importância de se elaborar um Plano de Crises.

Existe um roteiro básico que todo plano de crises deve contemplar, heis os ítens:


  • Ter uma equipe de comunicação de crises;

  • Elaborar (se ainda não existir) um plano de comunicação interna;

  • Criar uma estratégia de mídia;

  • Uma lista de potenciais fraquezas e de planos para lidar com elas;

  • Informações atualizadas sobre a empresa e seus programas.
Esta semana nós queremos saber a opinião de vocês sobre estes ítens. Vocês acham que este roteiro é um bom roteiro ou não?


-------------------------------------------------------------------------

Roteiro de eventos:

Nos dias 29, 30 e 31 acontece na cidade de Guarapuava - PR o Intercom Sul. O RP Crises enviou para lá uma porta-voz para trazer todas as novidades: Fernanda Modesto Pereira, além de participar do Intercom vai apresentar um trabalho sobre um projeto de pesquisa desenvolvido para uma paróquia de Londrina.

Mais informações: www.unicentro.br/intercomsul2008




quarta-feira, 21 de maio de 2008

Bom dia, em que posso ajudar?

Todo mundo já foi, algum dia na vida, atendido por um operador de telemarketing, como gostam de ser chamados os colaboradores de call centers. Este mercado, cada vez mais presente nas empresas, passa por um momento difícil, dizem os pesquisadores, devido ao fato de terem crescido muito rápido e se profissionalizado, mas agora encontra um perfil de contratantes que exige preço baixo, tornando as expectativas futuras complicadas.

Cerca de 35% das atividades de call center do país são hoje terceirizadas. Os maiores contratantes são as empresas de telecomunicações e as instituições financeiras. Além disto, é um enfoque ofertado por consultorias gerenciais, deixando para as operadoras de call-centers somente a operacionalização.

Repleto de gerundismos, os atendimentos feitos via telefone, geralmente são muito automáticos se levarmos em conta os critérios obrigatórios de relacionamento, como por exemplo, "por favor, confirme seus dados", "há algo mais em que eu possa ajudar", "Senhor, meu sistema está inoperante, por favor ligue mais tarde", o que acaba fazendo com que a personalização do atendimento também fique comprometida. Os consumidores de hoje exigem atendimento personalizado!

Quem nunca desligou o telefone descontente quando atendido por operadores eletrônicos?

Os estudiosos advertem: "o desafio do setor é encontrar especialização em nichos e reinventar sua operação".

Vamos estar discutindo este tema durante esta semana. O Resolva sua Crise agradece a atenção, tenha um bom dia!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Proibido Estacionar

Uma grande polêmica que abalou o cotidiano londrinense nos últimos dias foi a mudança REPENTINA do sistema de estacionamento público nomeado "Zona Azul".

O corte do tempo de tolerância de 15 minutos gratuitos e o limite máximo de duas horas para permanecer estacionado na mesma vaga, tem gerado muita revolta entre os motoristas que utilizam este serviço.

Como a Zona Azul é administrada pelos órgãos públicos, além de o valor ser alto, pois deveria ser simbólico (afinal já se paga o IPVA, e outros tantos impostos públicos), dificultam o uso deste serviço, estimulando a busca por estacionamentos particulares.

Acreditamos que isso se transformará numa grande polêmica e, se realmente persistirem na imposição da mudança, isso implicará numa grande crise de opinião pública.

Daqui a pouco vamos pagar por caminhar no lago!

Confira mais nas matérias abaixo:

http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=7130&dt=20080513

http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=8094LINKCHMdt=20080514

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Discutindo as crises

Queremos agradecer a todos que por aqui passaram ao longo desta semana, por favor, continuem acompanhando nossas atualizações.

Tendo em vista que o assunto mais comentado da semana e também do nosso endereço eletrônico foi o caso Ronaldinho, queremos expressar nossa opinião sobre o bafafá do fenômeno. Nós como aspirantes a Relações Públicas avaliamos como ponto negativo desta história toda, o fato de o jogador não ter tido um bom acompanhamento de um profissional da comunicação que o assessorasse. Se isso tivesse acontecido, as declarações feitas por Ronaldo teriam um caráter muito mais estratégico e amenizaria a situação. Convenhamos que as declarações feitas ao Fantástico não foram nada amenizadoras, ao contrário, fizeram o público criticar ainda mais atitude do jogador.

Mudando de assunto, gostaríamos de apresentar a vocês o tema do nosso trabalho de conclusão de curso que é: Conhecer o papel e a contribuição das Relações Públicas nos processos de gerenciamento de crise, avaliando sua evolução desde a década de 80 até nos dias de hoje, no setor aéreo brasileiro. Nossa intenção é discorrer e pesquisar sobre o assunto, analisando o que mudou e se mudou e como a resolução de problemas de grandes riscos tiveram ajuda das ferramentas abordadas nos estudos de relações públicas. Para isso vamos fazer um estudo com base nos casos das empresas aéreas que passaram por crises durante as décadas de 80 e 90, mais especificamente, o acidente da Vasp em 1982, o da Tam em 1996, Gol em 2006 e novamente o da Tam em 2007.

Por favor, dê a sua opinião para gente, queremos aproveitar e compartilhar as opiniões de todos e aproveitá-las em nosso trabalho.

Ps: Por falar em aviões, aproveitem para dar uma olhada nas promoções da TAM e da GOL. Vale a pena conferir!
http://www.tam.com.br/
http://www.voegol.com.br/

terça-feira, 29 de abril de 2008

Cuidando da imagem

Falar em Crises e Conflitos é sempre atual, isso porque sempre há algum acontecimento que se enquadra nessa definição. Em empresas públicas ou privadas, no cenário político e econômico, ou mesmo crises de imagem.

Desde o dia 29/3 nas televisões, jornais, e demais meios de comunicação estamos ouvindo sobre o Caso Isabella Nardoni. Esse acontecimento tem todos os atrativos da mídia: fato chocante, a vítima ser uma criança, e ainda os acusados serem parentes próximos. Outro episódio parecido foi o desaparecimento da britânica Madeleine.

A diferença entre os dois casos, além do país de origem das vítimas, é que no caso de Isabella a opinião pública analisa os fatos como são mostrados pela mídia, acusando emocionalmente os indiciados (pai e madrasta) - não estamos defendendo os pais aqui -. Já no segundo caso, apesar de ter começado de forma semelhante ao primeiro, com a acusação dos pais, uma assessoria de imagem foi contratada e foi desenvolvido um trabalho que amenizou as opiniões e reverteu a situação a favor dos familiares.

Nossa primeira enquete quer saber a opinião dos que nos lêem sobre até que ponto uma assessoria de imagem deve estar presente em casos como estes.

Primeiramente gostaríamos de dar as boas vindas a todos e dizer que estamos abertos para receber qualquer tipo de sugestão sobre o blog, inclusive idéias para os próximos posts.